17/01/12

Concurso «Mais e Melhores leitores»

Este ano, a nossa turma está a participar num concurso chamado «Mais e melhores leitores». Para tal, lemos duas obras: «A girafa que comia estrelas» e «O Príncipe Feliz». Eu fiz o reconto desta última e o resultado foi este:
         Era uma vez uma estátua de um príncipe numa grande cidade.
Mais adiante, no lago, uma andorinha queria namorar um junco formoso. Mas, enfastiada por achar que era ele leviano, separou-se. As outras andorinhas haviam partido para o Egito. Já era noite, por isso foi pousar na estátua para lá pernoitar. Fechou os olhos, e caiu lhe uma gota na cabeça. Levantou-se, mas não conseguiu fazer mais nada porque caiu outra gota. Tentou abrir as asas, mas uma terceira gota caiu. Tentou de novo, abriu as asas e voou. E ao voar viu… Viu o príncipe a chorar.
-Porque choras?
- Choro porque quando era vivo, eu não sabia o que eram lágrimas. Mas, agora que estou morto, puseram-me aqui e eu vejo tudo. Vejo pobreza e miséria. Andorinha, não queres ser a minha mensageira por uma noite?
- Está bem. Que me pedes?
- Leva o rubi da minha espada a uma costureira que cose martírios num vestido e tem o filho doente. –
A andorinha levou-o. Voltou. No outro dia o príncipe convenceu-a a ficar mais uma noite e a levar a um jovem uma safira dos seus olhos. E a andorinha ficou também mais uma noite, levando a outra safira a uma vendedora de fósforos. E a andorinha foi levando folha a folha o ouro do príncipe feliz aos pobres. 
O príncipe ficou todo negro, e feio.
Era inverno. Pingentes. Neve. Frio. Vento. A andorinha acabou por morrer aos pés do príncipe. O ministro mandou o homem da fundição fundir o príncipe. Mas o coração de chumbo não fundiu e foi atirado ao lixo, juntamente com a andorinha.
No céu, Deus disse a um dos seus anjos que lhe trouxesse as duas coisas mais preciosas da cidade. O anjo trouxe a andorinha morta e o coração de chumbo.
         - Escolheste bem. – Disse Ele. – Este coração de chumbo adorar-me-á no meu reino de oiro e no jardim do paraíso esta avezinha cantará eternamente.


Eva : Eu gostei de ler esta história porque fala de um tema que eu acho interessante: a morte. É mesmo um mistério, a morte!

A Flávia também construiu um texto interessante. Todos ficaram muito contentes pelo seu desempenho.

Hoje li a história «O Príncipe Feliz».
            Era uma vez um príncipe Feliz, que tinha olhos de safira e uma espada com um rubi. Um dia ele morreu, e a sua estátua foi exposta numa coluna.
              Uma andorinha que por ali passava  estava à procura de um lugar para dormir. Quando encontrou aquele estátua  decidiu   deitar−se  nos pés do príncipe Feliz.  A andorinha quando estava prestes a adormecer reparou que uma coisa estranha lhe estava a cair no corpo, esbelto e preto. A andorinha quando olhou para a estátua viu que lhe estavam a cair lágrimas pele seu belo rosto.
    O príncipe Feliz contou-lhe a sua história, e contou à andorinha que conseguia ver uma casa, com a janela aberta e a porta, e lá dentro estava uma senhora  a cozer um vestido de martírio com flores, para uma rainha ir ao baile.
                  De tanto cozer a costureira já sangrava  das suas mãos por causa de se picar na agulha. A andorinha disse ao príncipe Feliz que tinha de partir para o Egito. Explicou-lhe que as suas amigas partiriam para a Montanha das Cataratas. O príncipe Feliz perguntou à andorinha se podia ficar uma noite a fazer-lhe  companhia, e ela aceitou. No dia seguinte o príncipe viu uma costureira a precisar de um rubi e a andorinha lá lhe foi dar. No outro dia viu um jovem estudante pobre e disse à andorinha para lhe arrancar o seu  olho de safira, ela não queria fazer uma coisa dessas mas o príncipe disse para fazer o que ele mandasse e ela lá fez esse favor.
             A seguir viu uma vendedora de fósforos  muito triste a chorar. Mandou a andorinha arrancar-lhe o outro olho de safira brilhante. Então ela foi-lhe entregar. Depois viu umas crianças pobres e decidiu dar-lhes as suas folhas de ouro.
             Então pediu à andorinha para lhe arrancar as folhas de ouro uma a uma e para as levar aos pobres. A andorinha foi tirando, tirando e tirando até que a estátua ficou toda negra.
Quando a andorinha, estava prestes a morrer disse ao príncipe para a beijar na cara. Mas o príncipe disse que a beijava na boca, porque a amava. Aquela andorinha tão meiga, acabou por morrer nos pés do príncipe. É aqui que acaba esta história tão doce.

2 comentários:

sofia escudeiro disse...

eu adorei ler a história e a flavia está de parabéns.

Flávia disse...

foi bom fazer este trabalho porque ganhei mais capacidade a escrever.