19/12/11

Os nossos marcadores de livro

No último dia do 1.º período os alunos decoraram um marcador de livro e escreveram uma mensagem sobre os livros que leram.
Sofia E., Flávia e Ruben
Maria Carolina, Tomás e Carolina Horta
                           

15/12/11

É bom ler...

Hoje dia 15 de Dezembro de 2011 acabamos de ler o livro «A fada Oriana». A história falava de uma fada chamada Oriana. Prometeu à rainha das fadas que ia proteger as flores, os homens, a velha. Um dia foi a casa do homem muito rico ver o que faltava e faltava nada. Tinha coisas a mais. Os móveis, as cadeiras e os sofás sentiam-se apertados. O espelho estava farto de ver a boneca de Saxe à sua frente com um ar de desequilíbrio. O espelho pediu a Oriana para tirar da sua, frente a bailarina e colocá-lo à frente de uma parede nua, branca e lisa.
Na casa do moleiro, estava tudo desarrumado porque a mulher do moleiro era distraída e quando saía deixava tudo por arrumar. Oriana pegou em três pedrinhas brancas e transformou uma blusa de trapos numa blusa nova; uma bola toda rota numa bola nova e colocou uma pedrinha na caixinha do dinheiro que estava vazia. Lá apareceu uma moeda redondinha e lisa.
Todos os dias Oriana ia visitar a velha, dava-lhe tudo o que ela precisava e como era cega, conduzia-a pelo caminho certo, até à cidade onde ia vender lenha.
Todas as noites ia visitar o seu amigo poeta, a única pessoa a quem se mostrava. Quando no relógio tocavam as doze badaladas, Oriana encantava a noite.
A fada Oriana cuidava sempre das pessoas pobres, cuidava das flores e dos animais mas um dia… Oriana foi à beira do rio e viu um peixe a pedir socorro porque estava a saltar na areia. Oriana salvou-o. O peixe agradeceu-lhe. O peixe começou a elogiá-la e ela começou a ficar vaidosa. Tão vaidosa e apaixonada por si própria ficou que esqueceu os amigos e a sua promessa falhou.
Criado por Carlos Daniel

A rainha das fadas retirou-lhe as asas e a varinha de condão desfez-se misturando-se com a terra. Só voltaria a ter asas e varinha de condão quando se esquecesse de si a pensar nos outros.
Oriana ficou muito triste e foi pela floresta. Viu que todos os seus amigos tinham desaparecido. Os animais tinham fugido para os montes; os homens tinham ido morar para a cidade. Foi à cidade tentar desfazer o mal que tinha feito mas ninguém acreditava que ela era uma fada porque não tinha asas nem varinha de condão. As pessoas pensavam que ela estava a mentir e riam-se dela; outras diziam que ela era uma menina bonita. Ela não gostava de ouvir isso porque a fazia lembrar que ela tinha abandonado todos os que precisavam dela. Sentia-se muito triste e sozinha.
Um dia Oriana viu a velha a desviar-se do caminho e a aproximar-se do abismo. Tentou chamá-la mas como ela era cega e surda não a ouviu. Estava a um passo do penhasco e Oriana tentou agarrá-la esquecendo-se que não tinha asas. As duas caíram mas a Rainha das Fadas apareceu e salvou-as.
Como Oriana se tinha esquecido de si própria para salvar os outros a rainha das fadas deu-lhe uma varinha de condão nova e um par de asas.
O moleiro, o lenhador e os animais voltaram à floresta. A Oriana foi ter com o poeta e voltaram para a torre. O poeta pediu a Oriana para encantar tudo.

Nós gostamos muito da história deste livro porque fala de amizade e dos perigos da vaidade.
                                                                                  Tomás e Carlos Daniel
                                               

13/12/11

A fada Oriana mordeu o isco...

Iniciamos a leitura da obra «A Fada Oriana», escrita por Sophia de Mello Breyner Andersen. Hoje lemos o capítulo «O peixe». Neste capítulo Oriana mordeu o isco do peixe. Ele elogiou-a tanto que Oriana começou a passar o tempo a pensar na sua beleza e progressivamente foi esquecendo dos animais da floresta, das flores, do lenhador, do poeta e do moleiro. Quando o peixe Salomão foi à procura das pérolas para enfeitar Oriana, ela ficou à espera, sentada numa rocha, sete dias e sete noites. Nesse tempo Oriana, embriagada pela sua vaidade não foi ajudar a velha.
                                                                         
                                                                                               Oriana mostrava-se ao poeta - Beatriz
A sala do homem muito rico - Beatriz
O peixe elogiou Oriana - Santiago
          
Oriana olhava o seu reflexo na água -  Mariana


Cada um de nós pensou sobre o que era para si a vaidade:
- Eu não gosto da vaidade porque nós quando pensamos na nossa vaidade não queremos saber dos outros, mas claro, também gosto de andar com perfume. - João Pedro
- A vaidade para mim é uma pessoa que só pensa em si própria e está sempre a ver como está o seu cabelo, está sempre  a pintar as unhas e a usar acessórios bonitos. Flávia
- Quando somos vaidosos só nos interessamos por nós e esquecemo-nos dos nossos amigos, de ajudar nas tarefas de casa e tornamo-nos muito chique. - Sofia Gomes
- A vaidade é uma coisa que não se pode seguir porque faz esquecer as pessoas e familiares de quem gostamos. - Gonçalo Pinho
- A vaidade é incorreta porque faz com que só pensemos em nós e esqueçamos os nossos amigos. não sou vaidosa! - Carolina Horta
- A vaidade é má. Ficas vaidoso, achas que és mais bonito, muito melhor que os outros e habituas-te a que te elogiem - Santiago
- A vaidade às vezes é má porque ficam cheios de mania que são mais belos do que os outros. A vaidade faz mal porque começam a pensar só neles e esquecem-se dos seus amigos. - Mariana
- Eu não gosto da vaidade. É daquelas coisas que, só com um amigo pode desaparecer. Quando a temos esquecemos do mais importante, o que está dentro de nós. É uma coisa terrível porque esquecemo-nos dos nossos verdadeiros amigos. - Beatriz
- Eu não gosto da vaidade porque esquecemos de tudo à nossa volta - Ruben

Depois de acabarmos de ler o livro cad um escreveu um texto sobre a história. Vamos ler algumas das histórias:

A fada Oriana

A história fala de uma fada boa que se chamava Oriana. A rainha das fadas deu-lhe uma floresta e a fada Oriana prometeu-lhe que nunca iria abandonar a floresta, o moleiro, o lenhador, a velha, o poeta e os animais.

Um dia salvou o peixe que lhe disse que sempre que precisasse podia chamá-lo. Ela foi ficando amiga do peixe, que a foi elogiando. Cada vez que ele a elogiava, ela ia esquecendo-se do lenhador, do moleiro, do poeta, da floresta e dos animais. Um dia esqueceu também a velha pensando que ela já tinha decorado o caminho para a cidade sem cair no abismo.

A rainha das fadas tirou-lhe as asas e a varinha de condão. Acrescentou também para ela ir ver o mal que tinha feito. Oriana, com o sangue a sair dos pés, não viu ninguém. Todos tinham ido embora menos os ratos, as aranhas e as víboras.

Os ratos, as aranhas e as víboras contaram que foram todos morar para a cidade e que o filho mais novo do moleiro se tinha perdido porque ela não tinha tomado conta dele. A chorar, Oriana partiu de viagem para a cidade onde perguntou a várias pessoas se sabiam onde vivia o moleiro. Ninguém sabia até que encontrou um gato que a guiou até ao n.º 9577. No 4.º andar. A moleira apareceu e não acreditou na Oriana porque não tinha asas. Disse que só acreditaria nela se encontrasse o seu filho mais novo.

Foi-se embora e perguntou ao gato se sabia onde morava o lenhador. Ele foi-se embora dizendo que não.

Oriana procurou e encontrou um cão vadio que a guiou até um casebre meio desfeito. A mulher do lenhador veio à porta, acreditou nele e contou-lhe que o lenhador estava na prisão porque o filho adoecera e precisava de ficar quente. Por essa razão roubou dois cobertores. O polícia apanhou-o e ele agora estava na cadeia. Oriana pediu-lhe para ela voltar para a floresta. A mulher do lenhador disse que só voltaria com o marido.

Oriana lembrou-se do poeta. Procurou, procurou, procurou e só à noitinha viu um café iluminado; entrou lá e viu o poeta. Oriana tentou convencê-lo que era a fada Oriana mas ele gritou «Desaparece!»

Oriana foi procurar o filho do moleiro à floresta. Lembrou-se que os animais deviam saber dele. Dito isto Oriana subiu montes até encontrar o que queria.  Perguntou aos animais se eles sabiam do filho do moleiro. O veado apareceu com ele às costas. Os animais não lhe deram o menino porque achavam estranho uma fada sem asas. Oriana avisou que tinha testemunhas. Ela disse: «Amanhã ao meio dia vão ao lago. O peixe é o meu testemunho»

Oriana apressou-se a ir ter com o peixe, convenceu-o a ser testemunha. Ao meio dia os animais fizeram uma bicha. Oriana chamou pelo peixe mas ele não apareceu. Todos os animais chamaram-lhe mentirosa.

Oriana ouviu uma voz. Era a rainha das fadas más que lhe fez uma proposta: « Se te tornares uma fada má eu dou-te estas asas». Oriana respondeu que não. Continuou o caminho mas de repente viu a velha que estava quase a cair no abismo. Entretanto descansou um pouco. Oriana correu. Enquanto estendeu o braço para agarrar a velha, caiu porque se esqueceu que não tinha asas.

A rainha das fadas boas puxou-as e disse à Oriana que tinha cumprido a promessa e deu-lhe uma varinha de condão e um novo par de asas. Oriana viveu feliz para sempre sem se esquecer da promessa.

«Nunca me esquecerei desta história porque foi marcante e ensinou-me uma lição: não interessa o que está por fora mas sim por dentro.» Beatriz


A FADA ORIANA

Era uma vez uma fada chamada Oriana. Ela fez uma promessa à rainha das Fadas que era tomar conta da floresta. Um dia um peixe elogiou Oriana tanto que ela começou-se a interessar pela vaidade e a não cuidar da floresta; só a cuidar de uma velha que vivia na floresta. Mas um dia também deixou de tratar da velha. Para castigo a rainha das fadas tirou-lhe as asas e a varinha de condão.

Todos os habitantes abandonaram a floresta. O moleiro foi para a cidade e o lenhador  e o poeta também; a velha ficou na floresta. O lenhador foi preso (o filho ficou doente e precisava de duas mantas de lã e ele roubou). Ao moleiro desapareceu-lhe o filho.  O poeta ficou à espera de Oriana até às doze badaladas da meia noite e ficou zangado. Os animais que tinham o bebé do moleiro. Oriana tentou dizer a todos que era uma fada mas ninguém acreditava; foi à prisão e expulsaram-na. Foi ao café ter com o poeta e ele disse para ela desaparecer. Então foi ter com a velha que estava quase a cair no abismo. Tentou ajudá-la mas não se lembrou que não tinha asas e …caíram as duas no abismo. Mas a rainha das fadas salvou-as e deu asas e uma varinha de condão à fada Oriana.


Oriana ajudou a velha; os animais acreditaram que ela era uma fada e devolveram-lhe o bebé; foi à prisão, adormeceu os guardas e libertou o lenhador; foi ao café ter com o poeta.

Por fim todos voltaram para a floresta viverem.

                                                                              Texto construído pela  Maria Carolina
                                                                   A fada Oriana

Era uma vez uma fada boa a quem concedida uma floresta. Chamava-se Oriana.
Ela ajudava o moleiro  e os seus onze filhos, o lenhador, a velha, o poeta, tentava ajudar o homem muito rico e também ajudava os animais. Até que um dia encontrou um peixe na margem do rio a pedir socorro. Oriana salvou-o e o peixe ficou agradecido dizendo que sempre que ela precisasse era só chamar.
Quando o peixe desapareceu Oriana ficou a olhar o seu reflexo e achou-se linda. Tornou-se tão vaidosa que se esqueceu da sua promessa de tomar conta da floresta..
Por causa disto a rainha das fadas boas tirou-lhe as asas e a varinha de condão. Para voltar a tê-las tinha que esquecer-se de si própria a pensar nos outros.
Oriana ficou muito triste e foi visitar os habitantes da floresta mas alguns tinham-se mudado para a cidade... Ela foi à cidade tentar convencê-los a voltar para a floresta. Só um é que acreditou que ela era uma fada. Foi a moleira mas ela não ia embora enquanto o marido estivesse preso por ter roubado dois cobertores de lã. A mulher do lenhador disse que só acreditaria se lhe trouxessem o décimo primeiro filho. O poeta não acreditava porque ela não podia fazer magia.
Então Oriana foi perguntar aos animais se sabiam onde estava o filho do moleiro mas eles não acreditavam que ela pudesse ser uma fada. Nesse instante Oriana viu a velha quase a cair a um abismo. Quando a velha caiu, Oriana, esquecendo-se que não tinha asas, saltou para o abismo para a socorrer.
Logo a seguir a rainha das fadas boas apareceu e deu de novo asas e a varinha de condão a Oriana. Assim ela pode salvar a velha, entregar o filho ao lenhador, soltar o moleiro e fazer com que o poeta acreditasse de novo em fadas.

                                                            Reconto elaborado pela Carolina Horta

10/12/11

Natal é tempo de magia...

Esta semana iniciamos a leitura da obra « A fada Oriana» e uma das tarefas propostas aos alunos foi a criação de um poema com o seguinte mote:
Se eu tivesse uma varinha de condão...
O trabalho foi feito a pares.